Gestão Ambiental
Desde sua inauguração em Outubro de 2000 , o Hospital Estadual de Diadema criou o Núcleo de Gestão Ambiental, visando a redução dos impactos ambientais.
O Hospital utiliza a política dos 3 R’s.Esta política, também chamada de Minimização de Resíduos, é um conceito e uma ação, que abrange mais do que a simples coleta seletiva e envio do lixo para reciclagem.
Pressupõe três regras básicas que devem ser seguidas:
O Hospital Estadual de Diadema possui o PGRSS, que é baseado nos princípios de não geração e minimização de resíduos, que apontam e descrevem as ações relativas ao manuseio, armazenamento e disposição final, reduzindo os riscos ao meio ambiente, em conformidade com a legislação vigente.
Todo resíduo gerado no Hospital Estadual de Diadema tem seu descarte e destino corretos sendo supervisionado desde a fonte de sua geração. Para cada tipo de resíduo gerado, há um acompanhamento, pois se houver alguma ação para melhoria, existe um planejamento específico.
O PGRSS contempla os aspectos referentes à minimização na geração de resíduos, como:
- Segregação;
- Armazenamento;
- Acondicionamento;
- Transporte temporário;
- Identificação;
- Tratamento interno e externo;
- Coleta;
- Disposição final.
É a ação de separar o lixo na fonte geradora de acordo com o tipo de resíduo. No HED, a coleta seletiva é realizada em todas as unidades do hospital, tendo em suas áreas administrativas lixeiras de resíduos comuns e recicláveis e nas clínicas, além desses dois tipos, há também a lixeira de resíduos infectantes.
Cada tipo de resíduo tem seu descarte e sua destinação corretos. A ação de coleta seletiva auxilia na formação de novos conceitos relacionados á preservação do meio ambiente, e essa percepção é vista a partir do momento em que cada colaborador descarta os resíduos gerados em suas lixeiras correspondentes.
O Mercúrio é um metal líquido, prateado, extremamente tóxico a nosso organismo. Quando derramado, forma gotinhas e evapora-se sem que percebamos o vapor no ar – que é respirado. No organismo, pode causar danos irreversíveis, sobretudo aos rins e ao sistema nervoso central (cérebro e cerebelo), provocando irritabilidade, tremores, alteração da visão, audição e problemas de memória.
O Hospital Estadual de Diadema substituiu todos os aparelhos que utilizam mercúrio, termômetros e esfignomanômetros (medidor de pressão), por aparelhos digitais.
Outra ação importante é o descarte das lâmpadas utilizadas no hospital, que contêm mercúrio. É realizado por uma empresa especializada, responsável por fazer a descontaminação por meio de um processo que separa todos os componentes e armazena com segurança, sobretudo o mercúrio.
O Hospital tem como consequência a geração de resíduos perigosos como químicos, em geral. Desta forma, estruturas e processos foram adaptados, para que se tenham recipientes adequados para o descarte e armazenamento, sem risco de vazamento ou exposição ao colaborador e paciente.
Pela importância desses resíduos, o Hospital Estadual de Diadema investe em treinamentos aos colaboradores para a correta coleta desses resíduos, utilizando equipamentos de proteção individual necessários e tomando conhecimento de como agir em caso de derramamento. A destinação final é a incineração em local licenciado pelo órgão ambiental.
A maioria das embalagens de medicamentos tem como destino a reciclagem. Esse material retorna ao hospital na forma de lixeiras e papel reciclado, utilizados no dia a dia.
A maioria das embalagens de medicamentos tem como destino a reciclagem. Esse material retorna ao hospital na forma de lixeiras e papel reciclado, utilizados no dia a dia.
Dentre outras ações, o Hospital Estadual de Diadema realiza periodicamente campanhas internas para conscientização dos colaboradores , quanto ao uso de água e energia, trabalha com metas de redução de consumo de água e energia, anualmente e busca ações para a redução por meio de rotinas de inspeção de ar condicionado, possui sensores para que as luzes sejam acesas ou apagadas conforme a presença de pessoas no local, aquisição de equipamentos mais eficientes, torneiras com temporizador, vasos sanitários com caixa acoplada e projetos ambientais.
Em 2012, pelo quarto ano consecutivo, o Hospital Estadual de Diadema recebeu da Secretaria da Saúde do Estado o Prêmio Amigo do Meio Ambiente pelas ações de preservação ambiental.
Em 2013 , pelo quinto ano consecutivo , o Hospital Estadual de Diadema recebeu da Secretaria de Estado da Saúde o Prêmio Amigo do Meio Ambiente pelas ações de preservação Ambiental .
Em 2014 ingressou na Rede Global dos Hospitais Verdes e Saudáveis .
Em 2016, o Hospital Estadual de Diadema Governador Orestes Quércia recebeu o Prêmio de Amigo do Meio Ambiente pelo projeto de reaproveitamento da água de rejeito do sistema de osmose reversa da hemodiálise na UTI Adulto.
Preocupado com o bem-estar do colaborador o Hospital Estadual de Diadema, que está suscetível a diversos fatores constantes de um ambiente hospitalar, e buscando conscientizar a todos dos impactos ambientais decorrentes das atividades exercidas no Hospital, o setor de Segurança do Trabalho e Gestão Ambiental, com uma comissão de organização promovem anualmente a SIPATMA – Semana Interna de Prevenção de Acidentes do Trabalho e Meio Ambiente.
Pilhas e baterias contêm metais tóxicos que agridem o meio ambiente e trazem riscos à saúde pública. Quando depositados em lixões e aterros sanitários, esses resíduos que levam séculos para se decompor podem vazar e contaminar os lençóis freáticos, o solo e os rios, causando danos às pessoas e aos animais.
Após o fim da vida útil, esses produtos no Hospital tem como destinos uma empresa certificada de reciclagem.
Em benefício ao meio ambiente, o sistema de radiologia do hospital utiliza máquinas digitais que geram imagens diretamente no computador. Elas dispensam a necessidade de revelação de filmes e, consequentemente, o uso de elementos químicos como agente de revelação e fixação de imagem.