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CIRURGIA BARIÁTRICA
O HED realiza cirurgia bariátrica, também conhecida como cirurgia da obesidade ou de redução de estômago – esta cirurgia reúne técnicas com respaldo científico destinado ao tratamento da obesidade e das doenças associadas ao excesso de gordura corporal ou agravadas por ele.
Os benefícios da cirurgia bariátrica e metabólica são perda de peso, remissão das doenças associadas à obesidade (como diabetes e hipertensão), diminuição do risco de mortalidade, aumento da longevidade e melhoria na qualidade de vida. Os riscos são os mesmos de outras cirurgias abdominais.
A primeira recomendação para o tratamento da obesidade é a adoção de hábitos saudáveis, como dieta leve e exercícios físicos regulares. Em seguida, busca-se controlar a doença por meio de remédios, os conhecidos emagrecedores. Quando o médico e o paciente se convencem de que se esgotou a tentativa de tratar a obesidade exclusivamente pela mudança do estilo de vida, uma das alternativas mais eficazes é recorrer à cirurgia bariátrica e metabólica.
Quais os critérios para indicação da Cirurgia Bariátrica?
Conforme os preceitos médicos, a indicação cirúrgica deve ser decidida sob a análise do índice de massa corpórea (IMC), idade e tempo da doença.
– IMC acima de 40 kg/m², independentemente da presença de comorbidades.
– IMC entre 35 e 40 kg/m² na presença de comorbidades.
– IMC entre 30 e 35 kg/m² na presença de comorbidades que tenham obrigatoriamente a classificação “grave” por um médico especialista na respectiva área da doença. É também obrigatória a constatação de “intratabilidade clínica da obesidade” por um endocrinologista.
Apresentar IMC e comorbidades em faixa de risco há pelo menos dois anos e ter realizado tratamentos convencionais prévios. Além disso, ter tido insucesso ou recidiva do peso, verificados por meio de dados colhidos do histórico clínico do paciente.
– Abaixo de 16 anos: exceto em caso de síndrome genética, quando a indicação é unânime, o Consenso Bariátrico recomenda que, nessa faixa etária, os riscos sejam avaliados por cirurgião e equipe multidisciplinar. A operação deve ser consentida pela família ou responsável legal e estes devem acompanhar o paciente no período de recuperação.
– Entre 16 e 18 anos: sempre que houver indicação e consenso entre a família ou o responsável pelo paciente e a equipe multidisciplinar.
– Entre 18 e 65 anos: sem restrições quanto à idade.
– Acima de 65 anos: avaliação individual pela equipe multidisciplinar, considerando risco cirúrgico, presença de comorbidades, expectativa de vida e benefícios do emagrecimento
As situações abaixo configuram condições adversas à realização de procedimentos cirúrgicos para o controle da obesidade:
– Limitação intelectual significativa em pacientes sem suporte familiar adequado;
– Quadro de transtorno psiquiátrico não controlado, incluindo uso de álcool ou drogas ilícitas; no entanto, quadros psiquiátricos graves sob controle não são contraindicativos à cirurgia;
– Doenças genéticas.
O preparo pré-operatório otimiza a segurança e os resultados da cirurgia bariátrica e metabólica. Solicita-se ao paciente perder um pouco de peso antes da cirurgia, pois alguns quilos a menos podem oferecer melhores condições à anestesia geral e à operação.
Nessa fase, também é obrigatório o preenchimento do documento Consentimento Informado, no qual o paciente reconhece estar devidamente informado sobre os benefícios e riscos da cirurgia.
No pré-operatório, o paciente deve realizar uma série de exames, como endoscopia digestiva, ultrassom abdominal e exames laboratoriais, além de passar em consulta com os profissionais obrigatórios: cirurgião, clínico, psicólogo e nutricionista.
O paciente deve fazer consultas e exames laboratoriais periódicos no pós-operatório, conforme o tipo de cirurgia e as rotinas estabelecidas pela equipe responsável. Em caso de comorbidades, elas devem ser acompanhadas por profissionais especialistas nessas doenças.
No pós-operatório, recomenda-se ao paciente atividade física e complemento vitamínico. E, nas operações abertas, recomenda-se ainda o uso da faixa abdominal.
Embora muito raramente, a cirurgia pode gerar complicações, como infecções, tromboembolismo (entupimento de vasos sanguíneos), deiscências (separações) de suturas, fístulas (desprendimento de grampos), obstrução intestinal, hérnia no local do corte, abscessos (infecções internas) e pneumonia. Além disso, sintomas gastrointestinais podem aparecer após a refeição.
Os pacientes predispostos a esses efeitos colaterais devem observar certos cuidados, como reduzir o consumo de carboidratos, comer mais vezes ao dia – pequenas quantidades –, e evitar a ingestão de líquidos durante as refeições.
CIRURGIA REPARADORA
Cirurgia reparadora de injeção de silicone industrial em transexuais e travestis:
O Hospital Estadual de Diadema é referência estadual no tratamento cirúrgico aos pacientes que tiveram complicações provenientes do uso de silicone industrial.
Os encaminhamentos são realizados via CRT – AIDS no ambulatório Santa Cruz.
Para ter esse atendimento, o paciente deve vir com a consulta agendada através do CRT – AIDS no ambulatório Santa Cruz.
Para o dia da consulta o paciente deve trazer seu RG – Registro Geral, Comprovante de residência, Cartão do SUS, o encaminhamento com a data e horário agendado pelo ambulatório CRT- Santa Cruz.
O atendimento é realizado pelo profissional médico da Cirurgia Plástica.